Observai as árvores do cerrado
E me entenderás por inteira
Minha raíz não finca o solo
Minhas folhas não procuram o sol
Me fotossintetizo no céu
E no outono encontro estrelas
O orvalho em minhas folhas
são teus olhos
Que me molham toda
Em manhãs de frio
Da tua água bebo pouco
E do teu veneno
Me encharco
Em todas as tardes de inverno
O meu vício é o teu abraço
E o meu caule é teu desejo
Se enraizando em mim
E me entenderás por inteira
Minha raíz não finca o solo
Minhas folhas não procuram o sol
Me fotossintetizo no céu
E no outono encontro estrelas
O orvalho em minhas folhas
são teus olhos
Que me molham toda
Em manhãs de frio
Da tua água bebo pouco
E do teu veneno
Me encharco
Em todas as tardes de inverno
O meu vício é o teu abraço
E o meu caule é teu desejo
Se enraizando em mim