barrinhas

segunda-feira, abril 25

ponto e vírgula

Passou, como quem flutua
diante da vida
Chorou, como quem diz
que o mundo é um abrigo

sábado, abril 23

XI

Aperta minha mão
E vem me ensinar
onde guardar
Esse furacão de sonhos

Segura meus cabelos
E prende teus anseios
sobre mim

Choraminga em meus ouvidos
Grita à minha boca
Teu querer

XVII

Minhas palavras
estão pingando pelos meus olhos
lágrimas
se transformando
em libélulas que viram
desespero
Ao encontro de uma folha
opaca
Tentando exprimir
as sensações e medos
pulsando em meus
multi-seres
embriagados de ópio

domingo, abril 10

Melancolia


Correndo de pés atados
até o horizonte e pulando a cerca
entre o infinito e os sonhos
Diante das luzes ofuscantes

Meus olhos transformaram
o real em algo indecifrável
Me fizeram crer no que não existe
E sentir o que me faz querer fugir

sexta-feira, abril 8

VIII

Ando sobre um manto de asas
arrancadas de um sonho
que se transformaram num
desejo infinito de esperanças


sábado, abril 2

IX

E mesmo quando nada parece dar certo
e a incerteza do amanhã disfarce nossas esperanças
sempre existirá uma força nos fazendo  acreditar
que os nossos sorrisos se encontrarão na próxima porta.