O meu fogo
fez-se brisa
ao chamear
teu corpo
E o meu quadril
fez-se canção
ao calar
teu peito frio
quinta-feira, dezembro 30
quarta-feira, dezembro 22
Orvalho
Os pássaros de minh'alma
insistem em tirar
meus pés do chão
Me levam para lugares
distantes
numa velocidade
inimaginável
Penetram minha mente
limpam meus olhos
me mostram algo
parecido com a verdade
Enchem meu peito de nostalgia
e ao mesmo tempo
me dão forças
Me levam pra bem perto do fogo
dos teus cabelos
que se inlinham entre
meus dedos
Respostas do teu mundo
mistério
me fogem das mãos
escorregam nos meus pés
E se fazem flores que
brotam no nosso
céu particular
insistem em tirar
meus pés do chão
Me levam para lugares
distantes
numa velocidade
inimaginável
Penetram minha mente
limpam meus olhos
me mostram algo
parecido com a verdade
Enchem meu peito de nostalgia
e ao mesmo tempo
me dão forças
Me levam pra bem perto do fogo
dos teus cabelos
que se inlinham entre
meus dedos
Respostas do teu mundo
mistério
me fogem das mãos
escorregam nos meus pés
E se fazem flores que
brotam no nosso
céu particular
segunda-feira, dezembro 20
onze
Sentia o sopro do vento
roubando seu calor
varrendo sua alma
A lua a mantendo acordada
brilhando intensamente
deixando o sentimento nostálgico
penetrar seus olhos
O tempo deslizando pelo seu corpo
molhando seus seios
e trazendo para suas mãos
o desejo do eterno
roubando seu calor
varrendo sua alma
A lua a mantendo acordada
brilhando intensamente
deixando o sentimento nostálgico
penetrar seus olhos
O tempo deslizando pelo seu corpo
molhando seus seios
e trazendo para suas mãos
o desejo do eterno
sexta-feira, dezembro 17
segunda-feira, dezembro 13
o fim não existe
Ele me trouxe de novo aquele medo inconsciente de perder. Aquela angústia de não conseguir voltar.
Mas ao mesmo tempo aquela insanidade de aproveitar cada momento antes que mais um ano termine.
É como se todas as minhas expectativas tivessem ido por água a baixo... e é por isso que eu acho que o meu maior defeito é esperar de mais do futuro.
As coisas não precisam ir sempre dentro de um padrão.
Eu gosto de linhas tortas... gosto de histórias com uma pitada de malícia, e gosto delas pela metade também.
Sinto muito por não ter cumprido todas as minhas promessas...
Nada foi em vão, foi tudo muito intenso.
Obrigada Dezembro.
Mas ao mesmo tempo aquela insanidade de aproveitar cada momento antes que mais um ano termine.
É como se todas as minhas expectativas tivessem ido por água a baixo... e é por isso que eu acho que o meu maior defeito é esperar de mais do futuro.
As coisas não precisam ir sempre dentro de um padrão.
Eu gosto de linhas tortas... gosto de histórias com uma pitada de malícia, e gosto delas pela metade também.
Sinto muito por não ter cumprido todas as minhas promessas...
Nada foi em vão, foi tudo muito intenso.
Obrigada Dezembro.
quarta-feira, dezembro 8
o que sai do meu umbigo
Ontem eu encontrei
uma cicatriz nas tuas mãos
por onde jorras canções
Com desejos
dessincronizados
Notas desencantadas
E no que parece ser o fim: aplausos forjados
Você não sabe dizer
o que te emudeceu
Nem mostrar
o que te cegou
Não consegue ver
aonde foi parar aquele
infinito de esperanças
que um dia coube em ti
Não observa ao seu redor
as cores que te compõe
e o brilho que te pertence
Vivendo
Sabendo
que o mundo não
coube em suas mãos
Mas basta fechar os olhos
e verás que o sol derreteu sua língua
E as estrelas perfuraram sua alma
como uma agulha que vai tecendo uma colcha
Vivendo
Sabendo
que aquilo pelo qual você mais lutou
no final não valeu a pena
Aprendendo que o dia vai mentir
sucumbindo teu corpo e
fingindo curar tua tristeza
E a noite vai esconder
aquilo que tanto acreditou
Te fazendo voltar a ser uma doce criança
Seguindo o próprio reflexo
no que parece ser uma nuvem
uma cicatriz nas tuas mãos
por onde jorras canções
Com desejos
dessincronizados
Notas desencantadas
E no que parece ser o fim: aplausos forjados
Você não sabe dizer
o que te emudeceu
Nem mostrar
o que te cegou
Não consegue ver
aonde foi parar aquele
infinito de esperanças
que um dia coube em ti
Não observa ao seu redor
as cores que te compõe
e o brilho que te pertence
Vivendo
Sabendo
que o mundo não
coube em suas mãos
Mas basta fechar os olhos
e verás que o sol derreteu sua língua
E as estrelas perfuraram sua alma
como uma agulha que vai tecendo uma colcha
Vivendo
Sabendo
que aquilo pelo qual você mais lutou
no final não valeu a pena
Aprendendo que o dia vai mentir
sucumbindo teu corpo e
fingindo curar tua tristeza
E a noite vai esconder
aquilo que tanto acreditou
Te fazendo voltar a ser uma doce criança
Seguindo o próprio reflexo
no que parece ser uma nuvem
segunda-feira, dezembro 6
o que me falta ou me espreme.
Às vezes eu sinto
que tudo o que eu
preciso é só
um pouco
de ar
pra soltar
dos meus pulmões com
um pouco
de voz.
Mas há dias em que
até isso me falta.
Não o ar,
mas a força.
que tudo o que eu
preciso é só
um pouco
de ar
pra soltar
dos meus pulmões com
um pouco
de voz.
Mas há dias em que
até isso me falta.
Não o ar,
mas a força.
quinta-feira, dezembro 2
há quem diga...
Tudo o que eu acreditei que fosse a real felicidade caiu como uma pesada cortina. Toda aquela verdade que defendi sempre foi uma grande utopia. Estou começando a acreditar que a vida se resume nisso: uma ilusão. Bem mascarada, bem vestida, encantadora mentira e uma alegre farsa.
Mas vejamos quanta contradição: a verdade é uma mentira, o amor se transforma em ódio, você morre em vida.
Qual o sentido de toda essa loucura?
Ver o tempo correr pelo seu corpo e as horas zunirem nos seus ouvidos... no final todo mundo esquece e ninguém se importa.
Me tornei amarga, pois de doce já basta a vida... vida... quem me dera ser viva.
Engraçado é que para obtermos forças, precisamos de forças alheias, mas para isso temos que buscar aquela nossa essência que perdemos n'alguma fonte dentro de nós.
Vamos lá. Diga que enlouqueci.
Grite ao mundo.
Avise que me perdi, que estou na busca incessante por algo inexistente.
Diga que ando por aí contando às estrelas os meus segredos e não durmo observando a lua.
Diga que estou procurando a minha doçura e que deixei a dor perdida por aí.
Espero alguém que me agarre pelo braço... te imagino vindo, correndo e quando estendes as mãos elas são pequenas de mais.
Eu me perdi, e espero que não me encontrem antes de mim.
Mas vejamos quanta contradição: a verdade é uma mentira, o amor se transforma em ódio, você morre em vida.
Qual o sentido de toda essa loucura?
Ver o tempo correr pelo seu corpo e as horas zunirem nos seus ouvidos... no final todo mundo esquece e ninguém se importa.
Me tornei amarga, pois de doce já basta a vida... vida... quem me dera ser viva.
Engraçado é que para obtermos forças, precisamos de forças alheias, mas para isso temos que buscar aquela nossa essência que perdemos n'alguma fonte dentro de nós.
Vamos lá. Diga que enlouqueci.
Grite ao mundo.
Avise que me perdi, que estou na busca incessante por algo inexistente.
Diga que ando por aí contando às estrelas os meus segredos e não durmo observando a lua.
Diga que estou procurando a minha doçura e que deixei a dor perdida por aí.
Espero alguém que me agarre pelo braço... te imagino vindo, correndo e quando estendes as mãos elas são pequenas de mais.
Eu me perdi, e espero que não me encontrem antes de mim.
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