barrinhas

sexta-feira, outubro 5

Colibri


Faço a melodia da nossa canção
com o respirar dos pássaros.
Nossas letras escorrem 
Das salivas que esquecemos
Em nossos corpos nus e suados
Dançando os lábios sob 
O peito do mundo
Vamos rodopiando estrelas
Pescando sonhos
Sambando Chico
No infinito sentir.

Ao chegar o 
Crepúsculo inalcançável
Te cubro
Com o manto do amor
Desenho solfejos 
De imenso prazer
No teu sabor 
Que me faz enlouquecer.

Pássaro de minh'alma
Salta entre minhas palmas
Voa 
através do sentido 
do peito
Cala
sentindo o sabor
das nuvens
em teu sorriso estreito

4 comentários:

  1. linguagem de poeta, mas não há contexto nesses teus versos... Não há métrica, nem versos brancos, mas formas livres... Livres, de qualquer sentido.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada pela observação!
      Não procuro métrica, nem sentido explícito. A beleza na simplicidade e no subjetivo é o que me interessa e o que eu faço... Versos livres dos sentidos fúteis, mas intensos no sentimento profundo. Como pássaro a voar no horizonte... O segredo: sensibilizar-se para embebedar-se. Ou não... A escolha é livre também. Abraços!

      Excluir
  2. Não há necessidade de contexto quando se escreve com a alma. Os versos estão ótimos, e se os modernistas escreviam sem métrica, porque vc tem q escrever? Arrasou, tá lindo, amiga!

    ResponderExcluir