barrinhas

quinta-feira, dezembro 2

há quem diga...

Tudo o que eu acreditei que fosse a real felicidade caiu como uma pesada cortina. Toda aquela verdade que defendi sempre foi uma grande utopia. Estou começando a acreditar que a vida se resume nisso: uma ilusão. Bem mascarada, bem vestida, encantadora mentira e uma alegre farsa.
Mas vejamos quanta contradição: a verdade é uma mentira, o amor se transforma em ódio, você morre em vida.
Qual o sentido de toda essa loucura?
Ver o tempo correr pelo seu corpo e as horas zunirem nos seus ouvidos... no final todo mundo esquece e ninguém se importa.
Me tornei amarga, pois de doce já basta a vida... vida... quem me dera ser viva.
Engraçado é que para obtermos forças, precisamos de forças alheias, mas para isso temos que buscar aquela nossa essência que perdemos n'alguma fonte dentro de nós.
Vamos lá. Diga que enlouqueci.
Grite ao mundo.
Avise que me perdi, que estou na busca incessante por algo inexistente.
Diga que ando por aí contando às estrelas os meus segredos e não durmo observando a lua.
Diga que estou procurando a minha doçura e que deixei a dor perdida por aí.
Espero alguém que me agarre pelo braço... te imagino vindo, correndo e quando estendes as mãos elas são pequenas de mais.
Eu me perdi, e espero que não me encontrem antes de mim.

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