barrinhas

sábado, novembro 27

mudas lembranças

em uma escuridão
onde não consigo tatear nada.
meus pés procuram o chão
meu corpo só precisa de um afago

a minha esperança é incomparável
fico esperando um abraço perdido
uma mão para segurar a minha
e mostrar que ainda existe um claro

tento ouvir
mas tudo o que me resta é
o barulho do silêncio
ecoando na minha mente

se eu ao menos lembrasse
por onde eu entrei aqui
se a porta ainda estivesse aberta
talvez eu pudesse voltar...

"obscuro, escuro, claro... é um trem de metrô"

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