barrinhas

quarta-feira, outubro 27

IV

Navego no meu próprio reflexo
E os meus dedos são como árvores
que semeiam sonhos
nas cinzas dos oceanos

imagino tudo de uma forma
distinta e demasiada

Os olhos fixados num ponto qualquer
e em uma respiração falha,
navego em minha mente
Como pássaros que rasgam os céus

De olhos fechados
Percebi que a vida
nada mais é que uma grande ilusão
criada e alimentada pelo nosso próprio imaginário.

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