barrinhas

quinta-feira, outubro 7

Seis de outubro

É como se houvesse um nó na minha cabeça.
São muitas informações, incontentações, argumentos, uma grande bobagem. Parece que uma hora tudo vai explodir por não caber mais dentro de mim.
O meu problema sempre foi sentir de mais.
Tudo o que eu faço, mesmo que seja um simples gesto, envolve muita intensidade.
E é por isso que eu f*. Me entrego e me f*.
Passo noites revirando de um lado ao outro da cama, buscando alguma forma de tirar essas extravagância de dentro de mim. Mas parece que quanto mais eu tento, mais me fogem as possibilidades.
A solução mais sensata é drastica. A morte. E o seu nome soando como veludo: "morte".
Impossível causar isso. Já estou morrendo aos poucos.
Eu gosto da vida. Gosto de toda essa bagagem que carregamos com ela. Lembranças, obstáculos, dificuldades, tristezas, alegrias, frustrações, encantos e desencantos... Mesmo com toda essa merda de globalização 2.0 eu ainda consigo ir atrás de uma luzinha no fim do túnel.
Eu vou encontrar meu caminho.
Vou encontrar o pavio para explodir o que me corrói por dentro.
Mas enquanto isso, tudo vai transbordar através dos meus olhos.
O mundo me assusta e me entristece.

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